solta o som, dj.

9 11 2009

Não gosto de ficar em casa sozinha. Sábado passei o dia sozinha e escutei as músicas do meu computador. Devem ser as mesmas músicas desde que comprei. E foi engraçado, pois cada uma lembrava de uma pessoa. Maripoza techicolor lembrou do Fernando, Coração Pirata da Angélica, Donna da Jeanne. Quando deu maior abandonado e My girl veio a Fran. Amigo punk fez recordar do chefe no Ponto cantando e balançando as mãos. Elis Regina é coisa do Gerri, com o bêbado e o equilibrista.

Do Clayton não lembro de música nenhuma, mas lembrei porque ele sempre estava. Engenheiros trouxe o Ricardo. Não que eu tenha escutado, mas com Spice Girls recordo do Gil e Raul Seixas do Miguel. Ele tinha uma fita cassete que ouvia sempre. Decorei todas as músicas e cantava para o pintor que pintava nossa casa. Também cantava pra ele Zezé Di Camargo e o irmão. Me perdoem, mas eu devia ter uns sete anos. Chegou uma época em que eu escondia as fotos do Zezé para Miguel não poder ouvir. Era pior, ele ligava o som do carro nas tardes de sábado para ouvir as choradeiras dos programas nativistas. Credo, sei lá o que era pior.

Saudade de escutar essas músicas junto a essas pessoas.





vamos ver.

3 11 2009

As coisas mudaram um pouco. Agora sou dona de casa nas manhãs, trabalho durante a tarde e um pedaço da noite. Se é bom? É. Era algo que eu precisava. Uma experiência da qual sentia necessidade. Não sei se fiz a coisa certa, só vou saber mais adiante, eu penso.

Claro que não gosto de trabalhar aos finais de semana, num horário onde a maioria das pessoas está passeando, se divertindo… mas enfim, a vida é feita de escolhas. Com toda certeza preferia estar em casa, mas é da vida, escolhi ser jornalista e trocar de emprego sabendo dessas rotinas.

Como digo, se não der certo, sou uma guria nova e me recupero. O momento de experimentar é esse… vamos ver no que dá.